Suspeito de cometer o atentado contra o Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira (13), Francisco Wanderley Luiz tinha passagem pela polícia e foi preso em dezembro de 2012. Francisco é proprietário do veículo encontrado na cena do crime.
De acordo com documento obtido pela reportagem, ele respondeu pelo artigo 129 § 9º do Código Penal, referente a crime qualificado de lesão corporal leve praticado em situação de violência doméstica.
De acordo com a assessoria do governo do Distrito Federal, o autor do atentado morreu no local. Durante coletiva sobre a ocorrência, autoridades não confirmaram a identidade da vítima.
Dono do veículo, Francisco foi apreendido em flagrante por contravenção na cidade de Rio do Sul, Santa Catarina, onde foi candidato a vereador pelo Partido Liberal, sob a alcunha de “Tiü França”.
Ele pagou fiança, mas um mês depois, já em 2013, foi oferecida uma denúncia do crime pelo Ministério Público, durante o período ficou em liberdade e, na sequência, foi decretada sua prisão-albergue, modalidade em que se pode trabalhar durante o dia e retornar para o estabelecimento penal à noite.
A condenação foi revogada em agosto de 2014, quando o processo foi transitado em julgado, e o Ministério Público determinou a extinção da pena.
Assim, Francisco pôde se candidatar a vereador em 2020, na cidade em que nasceu, já com a ficha limpa. Francisco declarou ao Tribunal Superior Eleitoral ter R$ 263.000,00 em bens, incluindo um apartamento, três carros e uma moto.
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