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Juiz, assessores e advogados são alvos de operação em Goiás
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Publicado em 14/08/2024

O juiz Adenito Francisco Mariano Júnior, titular da Comarca de Silvânia, foi afastado do cargo e terá que usar tornozeleira eletrônica, por ser investigado em uma operação do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). O magistrado, assessores, advogados e um contador, são suspeitos de corrupção ativa e passiva, uso de documentos falsos, fraude processual, lavagem de ativos e organização criminosa.

 

A operação foi deflagrada nesta terça-feira (13). A decisão judicial, feita pela Desembargadora Nelma Branco Ferreira Perilo, também determinou que os outros suspeitos usem tornozeleira eletrônica e autorizou a realização de buscas e apreensões no gabinete do juiz, em residências e escritórios, além da decretação de indisponibilidade de bens.

 

A investigação começou a partir de apurações feitas pela Corregedoria-Geral da Justiça, em parceria com o Núcleo de Inteligência do TJ-GO, após a recepção de denúncias sobre a atuação do juiz Adenito Francisco no âmbito de um inquérito judicial instaurado pelo próprio Tribunal de Justiça.

 

Em nota, a Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego) ressaltou que acredita no curso das investigações para apurar os fatos e afirmou que é assegurado ao juiz, como cidadão, a oportunidade de apresentar o contraditório.

 

Juiz Adenito Francisco Mariano Júnior, titular da Comarca de Silvânia, Goiás — Foto: Reprodução/TJ-GO

 

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