Avaliação nos bastidores é que PF e STF tendem a manter cautela nas investigações da trama golpista, mesmo após a notícia sobre a ida do ex-presidente à Embaixada da Hungria
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Publicado em 26/03/2024

Mesmo diante da convicção de que há elementos suficientes para justificar a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, fontes do Judiciário e mesmo do governo Lula ouvidas pelo blog avaliam que a tendência é de que Polícia Federal (PF) e Supremo Tribunal Federal (STF) avaliem com cautela essa possibilidade.

O mais provável, segundo esse entendimento, é que as autoridades não se apressem e aguardem até que haja elementos concretos para comprovar as acusações contra o ex-presidente, no inquérito que apura a suposta trama golpista. Isso, claro, desde que não haja algum fato novo.

“É claro que tudo pode mudar, mas, neste momento, parece mais razoável que haja uma certa cautela em relação a esse tema. É um cuidado necessário”, disse ao blog uma fonte ligada ao STF, ao comentar o fato de Bolsonaro ter passado duas noites na Embaixada da Hungria em fevereiro, após seu passaporte ser apreendido na Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal.

Sob reserva, há quem fale ainda em risco de a militância bolsonarista se mobilizar contra a prisão e provocar um “abalo institucional”.

“É difícil dimensionar as consequências imediatas de uma prisão preventiva. Ele (Bolsonaro) mostrou que tem força nas ruas, veja aquela manifestação na Paulista. Agora, imagine se esse pessoal resolve ir para a rua contra uma prisão? O risco é de quebradeira generalizada”, emendou outra fonte.

 

 

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