Segundo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Vasques “está sofrendo a real ‘violência política'”.
“Atenção PRFs, não TRABALHEM, pois vocês podem ser PRESOS por “ato antidemocrático”. Nem usem camisa do Flamengo com nº 22. O 13 tá liberado”, prosseguiu Flávio, fazendo referência ao número eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT).
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) disse que “chegará o dia em que tudo isso chegará na imprensa, na esquerda e em todos aqueles que se silenciam ou aplaudem essas decisões arbitrárias e se questionarão “como foi que deixamos chegar a esse ponto?”. Terá sido tarde demais!”.
Para o deputado federal Evair de Melo (PP-ES), a prisão de Vasques “foi injusta e desnecessária, apenas uma tentativa de distração do foco real do dia 08 que alcançam os porões do Palácio. Silvinei sempre esteve pronto a cooperar”.
A deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) considera que a detenção configura uma “perseguição implacável”.
Entenda o caso
O mandado de prisão preventiva de Silvinei Vasques foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sob o argumento de que a manutenção de sua liberdade ameaçaria a veracidade de depoimentos de testemunhas, que podiam ter medo da influência dele.
A investigação em questão trata da eventual interferência no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Na ocasião, o ex-diretor da PRF comandou diversas ações que dificultaram o acesso de eleitores às urnas, principalmente em cidades do Nordeste, região em que o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderava as intenções de votos.
Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, na operação Constituição Cidadã, contra agentes da PRF em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, no Distrito Federal e no Rio Grande do Norte.
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante discurso com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro Carolina Antunes/PR
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